Jornalismo E/É Liberdade – Semana do Agrupamento

Na Semana do Agrupamento, a equipa do MAR DA PALHA organizou um encontro com três jornalistas – “Jornalismo E/É Liberdade“, no Auditório 2 da ESEN, na quarta-feira, 24 de abril. Os três jornalistas convidados foram Alda Martins (TVI), Vera Moutinho (Freelancer) e o ex-jornalista e professor de jornalismo Vasco Ventura.

Para além do professor Pedro Campos (coordenação das bibliotecas escolares e do projeto “Navegar no Mar da Palha”), estiveram presentes, como organizadores da sessão, Luís Pulido e João Tempera (coordenação editorial do Mar da Palha e da biblioteca itinerante ALETRIA) e também alguns dos alunos pertencentes à equipa de redação do jornal, como a Eva Carvalho, a Margarida Carvalho e a Maria Borges (10.º LH1); a Mariana Rocha (11.º CT2); o Delfim Martins e o Tomás Coelho (12.º CT2). Também esteve a trabalhar no evento a aluna Giulia Coutinho, do Clube de Fotografia. 

A aluna Margarida Loforte conduziu o debate, de uma forma que se viu preparada com cuidado, e, ao mesmo tempo, formulando outras perguntas pertinentes e esclarecidas ao longo do contexto da conversa. Também da audiência, e especialmente da equipa redatorial do Mar da Palha, foram formuladas questões de grande importância. Para além do percurso pessoal e profissional dos três jornalistas presentes, foram colocadas questões sobre o papel do jornalismo para a democracia e os desafios que a atividade enfrenta na era da internet, bem como sobre o peso das redes sociais na comunicação, num mundo que se tornou essencialmente digital. Foram levantadas questões sobre a informação manipulada, a importância das fontes, a mediação esclarecida e eticamente regulada dos jornalistas. A jornalista Alda Martins, num gesto simbólico, fez circular por toda audiência, três documentos que considera fundamentais para a sua atividade como jornalista: o seu cartão profissional de jornalista, o Código de Ética dos Jornalistas e a a Constituição da República Portuguesa. Foi muito esclarecedora e generosa a forma como os três jornalistas desvendaram as fragilidades e forças da sua profissão, as suas vulnerabilidades, a força anímica e quase de missão para manter a objetividade, a isenção e o serviço ao público e à verdade.

Os jovens presentes, foram convocados, também, para uma atitude de cidadania ativa, no sentido de desenvolveram o seu espírito crítico e saberem distinguir, cada vez melhor, a boa da má informação, as fakenews, a manipulação dos factos e das opiniões.

Daquela sessão terão saído todos os intervenientes mais inquietos e com responsabilidades acrescidas. Aguardamos o resultado jornalístico deste importante momento de celebração dos 50 anos de Abril, no nosso Jornal Mar da Palha.